Ideia de Filme:
- Your Tutor TCC
- 27 de nov. de 2024
- 4 min de leitura

Título: Im Thriving
Sinopse:
Em uma narrativa que mistura ficção científica e drama filosófico, o filme apresenta uma realidade inesperada: e se todas as nossas vidas fossem apenas projeções mentais enquanto nossos corpos reais estão em hospitais, em recuperação? A consciência que usamos para navegar pela “vida normal” é apenas um fragmento de quem realmente somos. Esse fragmento luta para sobreviver e prosperar, enquanto nosso corpo verdadeiro, frágil e adormecido, aguarda seu momento de despertar.
O enredo explora a compulsão humana de chamar e acionar constantemente o “verdadeiro eu” – mesmo que ele nem sempre esteja apto para se conectar de forma consciente e plena. Em muitos momentos, vivemos em modo automático, como personagens que esqueceram que estão em uma peça temporária. A história é um convite para refletir sobre aceitar o tédio.
Abertura:
A câmera se abre em um quarto de hospital branco e silencioso. A imagem desfoca e, aos poucos, transita para uma cidade agitada: o protagonista, Lucas, acorda na sua rotina diária – como se nada estivesse errado. Ele toma café, vai ao trabalho e encontra os amigos. Tudo parece “normal”, mas ele começa a perceber que há momentos em que sua mente entra em um estado de torpor, e seus pensamentos se tornam vagos e automáticos, como se ele estivesse vivendo no piloto automático.
O Chamado para o Despertar:
Em uma noite, Lucas sonha com corredores intermináveis de um hospital, onde ouve alguém chamá-lo pelo nome. A voz é sua, mas ao mesmo tempo estranha e distante. Ao acordar, ele tem uma sensação perturbadora: algo dentro dele está tentando avisá-lo. A cada dia, mais lapsos começam a ocorrer. Ele vê flashes de médicos e enfermeiras ao seu redor, percebe tubos conectados ao seu corpo e ouve fragmentos de conversas sobre sua condição clínica.
Logo, ele encontra outras pessoas que também sentem essas interrupções: Marina, uma artista que tem a mesma sensação de ser uma consciência fragmentada, e Edu, um filósofo que acredita que todos ali estão apenas em uma “projeção coletiva”, um mundo ilusório criado por mentes em convalescença. “Nós estamos tentando prosperar enquanto nos recuperamos,” diz Edu, “mas nem sempre conseguimos estar aqui por inteiro.”
A Mania de Chamar o Eu Verdadeiro:
O trio percebe que os humanos têm uma compulsão em chamar seu “eu verdadeiro” para participar da vida cotidiana, como se estivessem constantemente tentando acessar uma versão autêntica de si mesmos – mesmo que essa versão esteja distante, exausta ou incapaz de responder. Às vezes, eles tentam forçar essa presença, e o resultado é uma existência fragmentada e automática, como se estivessem assistindo às suas próprias vidas em terceira pessoa.
Lucas começa a questionar: quantas vezes ele realmente esteve consciente no presente? Quantas decisões ele tomou por vontade própria, e quantas foram apenas reflexos automáticos?
Entre Dois Mundos:
A narrativa atinge seu clímax quando Lucas descobre que seu corpo está em estado grave em uma unidade de terapia intensiva. Ele compreende que, se quiser despertar totalmente, precisará abrir mão de sua consciência fragmentada na projeção atual – precisará “morrer” nesse mundo ilusório para retornar ao verdadeiro. No entanto, ele também percebe que não está sozinho: cada pessoa ao seu redor também é uma mente tentando se recuperar, e há uma responsabilidade coletiva em manter todos juntos e prosperando, mesmo em um estado de sonho.
“Prosperar não é sobre controlar tudo,” diz Marina. “É sobre estar onde você realmente pode estar, quando consegue. Às vezes, estar no piloto automático é o que conseguimos, e tudo bem.”
A Escolha Final:
Lucas é confrontado com uma escolha: ele pode tentar se desconectar do mundo ilusório e acordar no hospital, aceitando a incerteza sobre sua recuperação. Ou pode permanecer nessa realidade projetada, ajudando outras mentes a sobreviver e prosperar enquanto todas aguardam a cura. Ele percebe que nem sempre temos controle sobre nossa total presença, mas podemos escolher entre insistir no sofrimento ou encontrar beleza nas pequenas conexões, mesmo em meio ao automatismo.
Conclusão:
O filme termina com Lucas sorrindo pela primeira vez, aceitando que a vida não precisa ser vivida com plena consciência o tempo todo. “Talvez a cura não seja estar desperto a cada segundo,” ele reflete, “mas aprender a navegar entre os momentos em que estamos aqui de verdade – e aqueles em que apenas estamos tentando.”
A tela escurece, e ouvimos um leve bip de monitor cardíaco, sugerindo que, em algum lugar, Lucas está prestes a acordar. Mas se ele acordará agora ou depois, isso já não importa mais. O importante é que, a cada passo, ele aprendeu a estar onde precisa estar – e, às vezes, isso é tudo o que podemos fazer.
Tema Final:
Uma música suave, com letras que falam sobre aceitar as pausas e os momentos de ausência, toca nos créditos. A melodia reflete uma mistura de leve melancolia e esperança, ecoando a ideia de que mesmo quando não estamos completamente “aqui”, ainda estamos tentando – e isso já é uma forma de prosperar.
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